Texto: Profª Maria Cledionora Tavares
JUSTIFICATIVA
Rolim de
Moura conta com uma população de aproximadamente 50.000 habitantes oriunda de
todas as regiões do Brasil, isso prova a miscigenação da população brasileira,
que permite uma variedade religiosa e cultural; a identificação e o
conhecimento das especificidades culturais afro-brasileiras visam ignorar as
diferenças étnico-raciais, sensibilizando-os de que a cor da pele, origens e
culturas diferentes não significam inferioridade. Sendo a escola um ambiente
social, percebemos a sempre e constante necessidade de vencer o pré-conceito
através de ações inclusivas. O resgate e a releitura crítica do afro-descendente
como grupo é importante na construção sócio cultural deste país. Faz-se
necessário reafirmamos esta importância para além da visão escravocrata ou de
vitimas, mas sim de sujeitos históricos dinâmicos e importantes, desde sua
matriz africana até os dias atuais.
Objetivo
Identificar e
conhecer as especificidades e cultura afro-brasileira reconhecendo as
diferenças nas vivências humanas, presentes na sua realidade em outras
comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço aceitando as diferenças sociais e
étnico-racial.
Breve Comentário
Breve Comentário
Percebemos que após dez anos da sanção da Lei nº 10.639/03, o
lugar social da História da África e da
cultura afro-brasileira como disciplina escolar ainda tem constituído um campo
de tensões e disputas, resistências e rupturas no espaço escolar Pesquisas
recentes têm apontado para necessidade
de se criar novas formas de pensar e de conceber o ensino e o aprendizado da
nossa história, de modo a romper com o eurocentrismo até então hegemônico na
análise histórica. A afirmação de Ki-Zerbo, historiador africano, relata que a
história do continente e dos povos africanos deve ser compreendida na
perspectiva de um "saber transformador". Um dos caminhos possíveis
para a construção desse saber transformador no cotidiano da instituição escolar
seria a inserção da questão étnico-racial nas múltiplas propostas, nos projetos
de ensino e em especial no projeto político-pedagógico de cada escola. Desse modo, a Semana da Consciência Negra em novembro seria o ponto de
culminância de todas as atividades realizadas ao longo do ano letivo, e não
centradas apena no mês de novembro.
Atividades sendo desenvolvidas na semana da
Consciência Negra.
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