quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PROJETO: VIVA O POVO BRASILEIRO





                                                                           Texto: Profª Maria Cledionora Tavares 


JUSTIFICATIVA

        Rolim de Moura conta com uma população de aproximadamente 50.000 habitantes oriunda de todas as regiões do Brasil, isso prova a miscigenação da população brasileira, que permite uma variedade religiosa e cultural; a identificação e o conhecimento das especificidades culturais afro-brasileiras visam ignorar as diferenças étnico-raciais, sensibilizando-os de que a cor da pele, origens e culturas diferentes não significam inferioridade. Sendo a escola um ambiente social, percebemos a sempre e constante necessidade de vencer o pré-conceito através de ações inclusivas. O resgate e a releitura crítica do afro-descendente como grupo é importante na construção sócio cultural deste país. Faz-se necessário reafirmamos esta importância para além da visão escravocrata ou de vitimas, mas sim de sujeitos históricos dinâmicos e importantes, desde sua matriz africana até os dias atuais.

Objetivo

         Identificar e conhecer as especificidades e cultura afro-brasileira reconhecendo as diferenças nas vivências humanas, presentes na sua realidade em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e  no espaço aceitando as diferenças sociais e étnico-racial.

Breve Comentário

Percebemos que após dez anos da sanção da Lei nº 10.639/03, o lugar social da  História da África e da cultura afro-brasileira como disciplina escolar ainda tem constituído um campo de tensões e disputas, resistências e rupturas no espaço escolar Pesquisas recentes têm apontado  para necessidade de se criar novas formas de pensar e de conceber o ensino e o aprendizado da nossa história, de modo a romper com o eurocentrismo até então hegemônico na análise histórica. A afirmação de Ki-Zerbo, historiador africano, relata que a história do continente e dos povos africanos deve ser compreendida na perspectiva de um "saber transformador". Um dos caminhos possíveis para a construção desse saber transformador no cotidiano da instituição escolar seria a inserção da questão étnico-racial nas múltiplas propostas, nos projetos de ensino e em especial no projeto político-pedagógico de cada escola.  Desse modo, a Semana da Consciência Negra em novembro seria o ponto de culminância de todas as atividades realizadas ao longo do ano letivo, e não centradas apena no mês de novembro.


Atividades sendo desenvolvidas na semana da Consciência Negra.






























 

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